Neste mês de Janeiro os adolescentes e jovens da Pastoral Juvenil estão a trabalhar o tema das vocações.
A vocação é sempre um mistério de conversão e um milagre de perseverança. Para assim compreender a vocação basta reconduzirmo-nos à escola dos discípulos de Jesus. Para a aceitar, importa olharmos para nós mesmos e reconhecermos com humildade, com confi ança e com serenidade que a mão de Deus nos conduz e diariamente nos fascina o desejo de seguir o Mestre. Só o que é defi nitivo nos torna felizes e nos abre horizontes de doação sem limites e de entrega sem cálculos, «dando profeticamente testemunho de Cristo e da sua mensagem libertadora de salvação».
A vocação é sempre um mistério de conversão e um milagre de perseverança. Para assim compreender a vocação basta reconduzirmo-nos à escola dos discípulos de Jesus. Para a aceitar, importa olharmos para nós mesmos e reconhecermos com humildade, com confi ança e com serenidade que a mão de Deus nos conduz e diariamente nos fascina o desejo de seguir o Mestre. Só o que é defi nitivo nos torna felizes e nos abre horizontes de doação sem limites e de entrega sem cálculos, «dando profeticamente testemunho de Cristo e da sua mensagem libertadora de salvação».
Vocação humana: chamados a existir
É o chamamento à vida, à existência, e a resposta humana que acolhe o dom da vida, o desenvolve, o actua e orienta de acordo com as coordenadas de um projecto de vida, aberto ou não ao dom de Deus e ao dom da fé em Cristo Jesus. Uma vocação comum a todos os seres humanos.
Vocação cristã: uma vida com Deus dentro
É a vida humana, iluminada e informada pelos valores do Evangelho. Aberta ao dom de Deus, ao dom da fé em Jesus Cristo e ao dom da Igreja. Vocação comum a todos os Baptizados. Vocação à santidade como designa o Catecismo da Igreja Católica, nº 1533 “O Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã. São o fundamento da vocação comum de todos os discípulos de Cristo – vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo”.
Vocação à Vida Consagrada: entrega
“O fundamento evangélico da vida consagrada há-de ser procurado naquela relação especial que Jesus, durante a sua existência terrena, estabeleceu com alguns dos seus discípulos, convidando-os não só acolherem o Reino de Deus na sua vida, mas também a colocarem a própria existência ao serviço desta causa, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida” (Vita Consecrata, nº 14).
A vocação não é um sentimento; não é uma escolha ou o desempenho de uma profissão; não é uma predestinação. É a resposta à interrogação: que vou fazer da minha vida? A quem vou entregála; com quem e por quem vou “consumi-la”?
Insere-se no movimento de procura de felicidade, de sentido e realização humanas. É resposta a um apelo que ecoa bem fundo no coração da pessoa, impelindo-a à maneira de Cristo, a uma entrega total da vida no amor e por amor.
É uma livre e corajosa escolha que convoca a totalidade da pessoa chamada. É resposta de amor Àquele que nos amou primeiro. É uma escolha radical do absoluto de Deus como valor, sentido, modelo e meta supremos e últimos da vida humana. É viver em chave de serviço, como Jesus que lava os pés aos seus discípulos. Uma vocação vivida apenas por alguns, aqueles que Deus entende chamar e que, em liberdade, aceitam responder.
Ficam aqui algumas reflexões partilhadas pelos jovens acerca deste tema:
"...apesar de todos nós sermos diferentes,todos temos uma vocação, também elas diferentes."
" A diversidade de vocações deve-se ao facto de vivermos em comunidade..."
"A Igreja existe não só por Deus, mas também por todos nós que construímos aquilo a que chamamos de fé e por essa razão temos necessidade de responder de forma positiva às necessidades que existem, portanto é necessário que cada pessoa tenha uma vocação diferente para responder às diferentes necessidades que a humanidade possui"
"... para que serviriam as vocações se as utilizássemos em nosso próprio beneficío? todas as vocações devem ser realizadas com gosto, dedicação e entrega total. As vocações devem sempre ser colocadas ao serviço da comunidade mas, essencialmente, de Deus."
"Não devemos ter medo de assumir a nossa vocação!"
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