Encontro de Pais e Adolescentes - 30Out 2010

No passado Sábado contamos com a presença dos pais dos nossos adolescentes na sessão de catequese. Debatemos algumas questões que foram colocadas tanto a pais como a filhos e de seguida apresentam-se as respostas às mesmas...

Que futuro idealizais para os vossos filhos?
"Todos sem excepção dizem ser o melhor. Uma boa educação e formação, um bom relacionamento com o seu semelhante, apostamos que a família é a melhor escola, mas isso só por si não chega, pois estamos conscientes que os filhos hoje passam muito tempo fora, nos estudos, nas actividades extra e receamos que a nossa sociedade não seja o melhor atractivo para eles."

Quais as vossas maiores dificuldades perante os vossos filhos?

"O diálogo. Numa forma geral os pais deixaram de ser os ídolos dos filhos, as novas tecnologias substituiram os pais e nós não nos consideramos culpados, pois hoje eles não nos ouvem e criam distância entre nós."

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Quais são as perspectivas dos nossos pais para nós?

Grupo 1

"Desde que nascemos e a partir do momento que começamos a crescer, os nossos pais idealizam o nosso ideal de vida, ou seja, todos querem que tenhamos um bom emprego, um bom carro, uma boa casa. Resumindo, uma boa situação financeira porque acham que é isto que nos vai fazer sentir felizes. contudo, esquecem-se que a nossa felicidade depende de nós próprios e por isso, a nossa felicidade tem de ser construida por nós mesmos, através dos nossos sonhos, das nossas vidas e vontades."

Grupo 2

"Os nossos pais esperam sempre o melhor de nós, pois querem sentir orgulho daquilo que poderemos vir a ser. No entanto, cada um de nós também deve sentir orgulho naquilo que somos."

Quais as nossas maiores dificuldades perante os nossos pais?

Grupo 1

"O mais dificil é mesmo a compreensão. Os pais tem alguma dificuldade em compreender as nossas atitudes e as nossas escolhas porque acham que aquilo que eles pensam é o correcto e que nos traz a felicidade."

Grupo 2

"Perante os nossos pais sentimos dificuldades, por vezes, em percebê-los e em fazer com que eles nos percebam. É também dificil estar sempre a agradá-los porque faz parte do ser humano errar, logo é normal que os decepcionemos por vezes."